Na última década, o índice de gestações indesejadas ou não planejadas aumentou consideravelmente pela falta de adesão aos métodos contraceptivos. Dessa forma, as políticas públicas de saúde estão sendo colocadas em prática e novos programas estão sendo implementados para subsidiar as ações voltadas para a promoção da saúde, nos diversos âmbitos da atuação da saúde da mulher.

Assim sendo, sabe-se que o acesso a esses métodos contraceptivos deve ser fácil e disseminado. Acredita-se ser de extrema relevância o conhecimento, o funcionamento, a eficácia, as vantagens e desvantagens de cada método contraceptivo, a fim de evitar seu uso inadequado e influenciar positivamente a escolha positivamente do paciente.

O farmacêutico deve ser capacitado para confirmar e desenvolver seu papel profissional e social, em casos de cuidados e orientações para o uso de anticoncepcionais e hormônios. Sabe-se que os profissionais de saúde devem atentar-se, mais especificamente, aos adolescentes, público que mais procura as farmácias para a compra e orientação sobre os métodos contraceptivos.

Profissionais da saúde devem ser preocupar com o início da vida sexual na adolescência, visto que insere os adolescentes em contextos de vulnerabilidade às doenças sexualmente transmissíveis, gestação não planejada e aborto. Por isso a importância do farmacêutico conhecer a fundo os métodos contraceptivos presentes nas farmácias e serviços de saúde, auxiliando na escolha do método mais adequado e assegurando que o método seja usado corretamente.

Lembrando que é um processo multidisciplinar, que envolve ginecologista, urologista, médico, farmacêutico. O farmacêutico especialista em Gestão, Prescrição e Serviços farmacêuticos estão aptos para ajudar no atendimento. E que o processo de prevenção vale tanto para as mulheres quanto para os homens.