
O envelhecimento e seus aspectos psicológicos
Plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. A frase é pertencente ao senso comum ao se referir ao ciclo da vida, no entanto cada um interpreta-a da sua forma, o que não faz necessário ser ao pé da letra. A verdade é que a velhice chega e, junto com ela, as mudanças biológicas, psicológicas e sociais.
Com o aumento da qualidade de vida e o avanço na medicina houve a queda da taxa de natalidade e elevou-se a expectativa de vida da população. Assim, a sociedade brasileira tende a ficar cada vez mais idosa. Portanto, com isso necessita voltar o olhar a esse público, em diferentes fatores.
Entretanto, é necessário estar alerta ao estado psicológico do idoso, que nem sempre acompanha a lógica do processo de longevidade populacional, pois embora o Brasil tenha avançado em algumas áreas, as condições socioeconômicas e culturais não são necessariamente equivalentes e favoráveis para se viver a velhice.
O isolamento familiar; as alterações na imagem; a perda de entes queridos e até mesmo o pensamento na morte; o afastamento do trabalho e da vida produtiva, que o fazem se sentir inútil; a ausência de paciência com suas limitações (esquecimento, lentidão etc.); dentre outros fatores acabam propiciando o desenvolvimento de quadros patológicos, como a depressão, hipocondria e, em alguns caso, até suicídio.
O envelhecimento é dividido em psicológico e biológico. Na classificação biológica, ele é implacável, ativo e irreversível, e ocasiona vulnerabilidade no organismo com as agressões internas e externas, decorrentes das alterações genéticas e da alteração celular-molecular. Já o psíquico não é por si só progressivo, ele depende da passagem do tempo e do esforço pessoal contínuo na busca pelo autoconhecimento e sentido da vida.
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